Por @soniasalim
Sara era uma pessoa calma e trabalhava com amor na profissão que escolheu com todo o cuidado. Quando ela completou dois anos no magistério do ensino médio algumas indagações surgiram no secreto de seu pensamento. Qual a causa de tantos alunos repetirem as mesmas respostas nas questões subjetivas? Então, começou a colocar um asterisco (*) em cada avaliação que estava com respostas iguais a fim de identificar e valorizar o verdadeiro autor. E os alunos começaram a perceber os sinais e perguntaram à professora o que significava aquilo. E ela sempre dizia: - Ninguém pode ter o mesmo pensamento que o outro e escrever tudo com as mesmas palavras, isso seria impossível.
Isso começou a intrigar os alunos que davam suas respostas e outros apenas copiavam. Então os mais honestos começaram a dar os créditos para os respectivos autores enquanto que os outros ficavam indignados e sequer davam um pio a favor da originalidade. Muito tempo se passou até o dia em que uma aluna rebelou-se ao perceber o asterisco e corada de raiva começou a blasfemar por causa da postura de Sara em reconhecer e valorizar os verdadeiros autores. Com toda diplomacia a professora explicou o valor de dar sua própria opinião nas questões que assim pediam. Mas não convenceu o espírito bravio da aluna que partiu para cima de Sara e tentou arrancar seus cabelos com as próprias mãos. Dissipada a confusão e recuperada do susto a professora nunca mais falou em originalidade. Continuou seu trabalho intimidada pelas pressões externas. Isso retrata um mundo totalmente indiferente ao novo e sem vontade de criar. E a professora Sara perdeu a chance de formar novos valores e talentos. O plágio é uma fraude e isso precisa ser ensinado na escola desde as séries iniciais.
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Link enviado gentilmente pelo amigo @paulobaia :
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imagem de internet
Sara era uma pessoa calma e trabalhava com amor na profissão que escolheu com todo o cuidado. Quando ela completou dois anos no magistério do ensino médio algumas indagações surgiram no secreto de seu pensamento. Qual a causa de tantos alunos repetirem as mesmas respostas nas questões subjetivas? Então, começou a colocar um asterisco (*) em cada avaliação que estava com respostas iguais a fim de identificar e valorizar o verdadeiro autor. E os alunos começaram a perceber os sinais e perguntaram à professora o que significava aquilo. E ela sempre dizia: - Ninguém pode ter o mesmo pensamento que o outro e escrever tudo com as mesmas palavras, isso seria impossível.
Isso começou a intrigar os alunos que davam suas respostas e outros apenas copiavam. Então os mais honestos começaram a dar os créditos para os respectivos autores enquanto que os outros ficavam indignados e sequer davam um pio a favor da originalidade. Muito tempo se passou até o dia em que uma aluna rebelou-se ao perceber o asterisco e corada de raiva começou a blasfemar por causa da postura de Sara em reconhecer e valorizar os verdadeiros autores. Com toda diplomacia a professora explicou o valor de dar sua própria opinião nas questões que assim pediam. Mas não convenceu o espírito bravio da aluna que partiu para cima de Sara e tentou arrancar seus cabelos com as próprias mãos. Dissipada a confusão e recuperada do susto a professora nunca mais falou em originalidade. Continuou seu trabalho intimidada pelas pressões externas. Isso retrata um mundo totalmente indiferente ao novo e sem vontade de criar. E a professora Sara perdeu a chance de formar novos valores e talentos. O plágio é uma fraude e isso precisa ser ensinado na escola desde as séries iniciais.
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"Nem tudo o que parece é: entenda o que é PLÁGIO" - Cartilha - Departamento de Comunicação Social - Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense.
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Uau!!! Adorei o que escreveu! Simples, curto e MAGNÍFICO!!! Parabéns pela originalidade! Uma das coisas mais maravilhosas que pude ler ultimamente. Você realmente tem um brilho especial! Continue escrevendo esta história! Dará um ótimo livro!!!
ResponderExcluirSonia, concordando com Fito, o texto está incrível. Sou professora universitária, dou aulas de criatividade para uma turma de Publicidade e Propaganda e posso lhe garantir que as maiores dificuldades dos alunos estão em quebrar paradigmas aprendidos na infância por questões culturais e familiares. Me empenho bastante em fazer com ele sejam originais agora, mas não é fácil!!! bjs
ResponderExcluirpoxa, que pena a sara ter desistido.
ResponderExcluirpenso que para que os estudantes consigam compreender desde pequenos o porquê de ser sincero, de dizer a verdade sempre, é preciso, por parte dos educadores, romper com um modelo de educação que dá mérito e ranqueia por notas os estudantes, por fim ao modelo de educação que prioriza números em detrimento do que é de fato aprendido.
creio que se escola conseguisse fazer compreender que o mais importante não é a nota, mas o que de fato se aprendeu, não haveria tanto medo em errar uma questão, logo, não haveria porque exitar em escrever o que realmente se aprendeu.
assisti um filme chamado "le petit nicolau". há um personagem que lembra isso de que falei. tentarei escrever sobre a experiência e as reflexões em meu blog em breve.
um abraço, sônia salin, e obrigada pelos comentários que tens deixado em meu blog.
Fábio, Danielle e Camila, fico agradecida com a presença e comentário de vocês, pois vieram dar força para continuar, reconhecer as dificuldades de um orientador na busca de inovações, detectar falhas e dar sugestões que garantam liberdade de expressão aos jovens.
ResponderExcluirGrande abraço!
Concordo plenamente que isto deve ser ensinado aos lados desde cedo. Eles ficam tão acostumados a copiar dos colegas que não criam o costume de pensar por si próprios, isso muitas vezes acaba gerando adultos sem opiniões próprias e sem senso de liderança tbm! Parabéns pelo blog...beijo grande :)
ResponderExcluirOi, Sonia. Sou eu que agradeço por ter criado esse espaço e dividir conosco opiniões, idéias e experiências tão nobres! Como professora, me sinto um agente de mudança e postar o que penso é bem mais forte do que eu, kkk! Continue nos dando a oportunidade de apreender mais, sempre! bjão
ResponderExcluirMeire e Danielle, os alunos até reconhecem que copiar a resposta do outro é um erro, mas acabam perpetuando essa prática de maneira tão automática que nem sabem explicar as razões.
ResponderExcluirAgradeço por estarem participando na discussão.
Beijos!
Tenho uma aluna q é mais amiga q aluna, e um dia saindo de uma prova, q não era a minha, disse com toda naturalidade do mundo q havia passado todas as respostas para o namorado q também é aluno. Olhei bem p ela e disse: Esqueceu q sou professora??? kkk Eles consideram tão natural "colar" q lidam com o assunto com mt naturalidade! Eu nunca entendi isso, nunca consegui colar! bjs
ResponderExcluirDanielle, isso é uma coisa tão natural entre eles que fica até difícil fazê-los entender que copiar do outro é algo que não compensa. Chegar a essa compreensão pode levar tempo...
ResponderExcluirObrigada pela visita constante, esteja sempre à vontade por aqui.
Grande abraço!
Muito bom o texto, Sonia! Não colo nem consigo passar cola. Por medo. Na faculdade isso é bastante natural também. Aí chega no fim do curso e vc vê aquele monte de aluno desesperado porque não consegue redigir um relatório de estágio básico sem plagiar. Há muitos casos de alunos que pagam pra que façam TCC e outros trabalhos #umaVergonha. Acredito que escrever e aprender a dar os créditos da maneira correta é um exercício que deve ser praticado desde as primeiras séries.
ResponderExcluirUm forte abraço!
Oi, Cristian, percebo que certa dose de medo exerce um controle sobre a vida das pessoas para o próprio bem delas e o seu caso não foge à regra, faz com que enfrente as situações de sala de aula e alcance vitória sobre elas. É justamente isso que os mais jovenzinhos não conseguem alcançar e consequentemente recebem o pagamento de seu próprio erro, a incompetência na hora de expressar opiniões e executar tarefas.
ResponderExcluirObrigada pela visita ao blog e importante colaboração na reflexão do tema.
Abraços!
@soniasalim
É uma maravilha!!!!Educar para a cidadania e o amor!!!!Adorei!!!!Paulo Baía
ResponderExcluirPerfeita! A preguiça mental, a falta de exercícios de criação, acaba por nivelar , padronizar os jovens. Geralmente os bagunceiros são os mais criativo, porem sua criatividade é anulada, muitas vezes em casa em outras na escola. Me empolguei com seu texto. Parabéns.
ResponderExcluir12 de março de 2011 04:12
Obrigada, @paulobaia , pela visita e contribuição no post, O PLÁGIO, que veio dar um toque especial na defesa da originalidade a favor dos autores.
ResponderExcluirSempre bem-vindo!
Grande abraço!
@soniasalim
Fico muito grata, @JulioDamasio , com a sua presença aqui para refletirmos na realidade que envolve o plágio e a criação. Tem razão quando disse que os criativos, geralmente, são os indisciplinados, pois eles não conseguem suportar a lentidão e a mesmice no confronto da sala de aula. E quando se dispõe a fazer algo, nos encanta com a forma despojada e inovadora que sempre ficam ocultas pelas 'bagunças'. É preciso encorajá-los a prosseguir, ter paciência, caminhar junto. Os frutos virão com o tempo.
ResponderExcluirGrande abraço!
@soniasalim
Sonia, a geração atual é um reflexo direto da geração dos pais. Lemos pouco e os estudantes, muito pouco mesmo (veja gráfico http://bit.ly/gFXnlU "Retrato da Leitura no Brasil" do Instituto Pró-Livro).
ResponderExcluirAcredito que o baixo nível de leitura deve-se a falta de exemplo. Lemos pouco e em um nível ridículo comparado a outros países. Esperar crianças criativas, interessadas, inquisitivas nesse contexto é complicado, um sonho.
É necessário que se alcance certo nível de consciência e curiosidade para que a criatividade e com ela um novo mundo se desperte, nos encante e nos estimule a novos caminhos. Então a originalidade e a genialidade virá como consequência. Isso, infelizmente, não está acontecendo com nossos jovens por falta de estímulo, orientação paterna e pela própria ignorância, strictu sensu, da família.
O que sobra é a nossa esperança e fé no que chamamos de geração Y.
Parabéns pelo seu artigo que demonstra uma preocupação sincera pelo nosso ofício e pelos destinos de nossos alunos.
Um grande abraço do amigo,
Claudio
PS: Eu sou um otimista, acredito na nossa juventude, mas, pragmaticamente, estou preocupado com os rumos da educação, de modo geral, no Brasil.
Claudio, é muito importante essa informação que você trouxe para enriquecer o nosso espaço no blog, o incentivo fundamental para que as nossas crianças e jovens percebam que as informações em grande parte vem pela leitura. E também encontrar nos livros momento de prazer faz parte de nosso trabalho como pais e orientadores. Eu penso que num país em que o salário mal dá para a sobrevivência, comprar livros é algo inatingível para grande parte da população. Então, é preciso incentivar a visita a bibliotecas porque há possibilidade de empréstimos o que favorece o leitor. A capacidade crítica cresce à medida que os conhecimentos vão sendo adquiridos e sedimentados, assim cada aluno poderá fazer o seu texto de forma diferente evitando o plágio que é coisa corriqueira na escola.
ResponderExcluirObrigada pelo gráfico e por trazer muitos temas para reflexão.
Grande abraço!
@soniasalim
Sonia,minha amiga Sonia!
ResponderExcluirAdmiro a coragem da Sara. Atrevida, chamou a atenção para esse tema: o plágio. Plágio que é irmão da pirataria, da sonegação de impostos e sei lá mais o que!
Que bom que a Sara era (ou ainda é) professora! Sim, PROFESSORA! Ser professor é isso, ser corajoso e forte.
Abraços carinhosos!
Boa tarde, Prof. Amilcar Bernardi! Obrigada pela presença de modo a somar esforços para que Sara continue firme desempenhando essa nobre missão de levar aos jovens a ousadia de criar. É preciso ter coragem, sim, e muita!!!
ExcluirSempre bem-vindo! Abraços!
Sonia Salim