11/11/2018

Da janela






A cidade silencia
Ruas vazias
Restos da decoração de festas
Prognósticos, suspense...
Cada um escrevendo a sua história
Da melhor ou pior forma possível
Escolhas... inimagináveis surpresas
Surgem as primeiras pessoas nas ruas
Rostos indefinidos, estranhos...
Alguns automóveis, pássaros cantam nas árvores
Poluição, alegria
Uma garça ao longe, verdes montes
O sol com o jeito implacável surge
Eu olho pela janela
e vejo a esperança na criança
Daqui de dentro, eu escrevo olhando
tanto o movimento quanto a ausência dele
Vejo cores, sinto os aromas, percebo os sabores
E a vida segue... sem açúcar, com uma pitada de sal
Tudo igual


2 comentários :

  1. A poeta pensativa e esperançosa por algo diferente, mas a vida segue tudo igual com os mesmos tropeços de sempre. Ouve-se apenas o silêncio que reina na cidade.

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    Respostas
    1. Obrigada, Odila Garcia, sempre amiga, sensata e poeta. Quando queremos algo novo precisamos nos esforçar, estudar, empreender energia para que tudo aconteça da melhor forma possível.
      Que Deus nos abençoe para coisas novas e maravilhosas.

      Beijos! Sonia Salim

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Grata

Sonia Salim