A
cidade silencia
Ruas
vazias
Restos
da decoração de festas
Prognósticos,
suspense...
Cada
um escrevendo a sua história
Da
melhor ou pior forma possível
Escolhas...
inimagináveis surpresas
Surgem
as primeiras pessoas nas ruas
Rostos
indefinidos, estranhos...
Alguns
automóveis, pássaros cantam nas árvores
Poluição,
alegria
Uma
garça ao longe, verdes montes
O
sol com o jeito implacável surge
Eu
olho pela janela
e
vejo a esperança na criança
Daqui
de dentro, eu escrevo olhando
tanto
o movimento quanto a ausência dele
Vejo
cores, sinto os aromas, percebo os sabores
E
a vida segue... sem açúcar, com uma pitada de sal
Tudo
igual
A poeta pensativa e esperançosa por algo diferente, mas a vida segue tudo igual com os mesmos tropeços de sempre. Ouve-se apenas o silêncio que reina na cidade.
ResponderExcluirObrigada, Odila Garcia, sempre amiga, sensata e poeta. Quando queremos algo novo precisamos nos esforçar, estudar, empreender energia para que tudo aconteça da melhor forma possível.
ExcluirQue Deus nos abençoe para coisas novas e maravilhosas.
Beijos! Sonia Salim