Nós
somos violentados por palavras
a
cada instante
E
por que não nos desintegramos?
Por
que nos mantemos de pé?
Talvez
por sermos muitos em nós
O
eu da força
O
eu do amor
O
eu do abandono
O
eu que “nem te ligo”
Sou
aquele que me vejo multifacetado
E
por isso permaneço vivo
A
cada problema que surge
um
dos personagens põe-se a resolvê-lo
Razões
da liberdade
Não clausura do tempo
Permissão
de sair de cena
Quando
o outro chega
Eu
de fora a descansar
Quando
chega o forte, sai o fraco
O
romântico cede a cena ao bruto
Quando
se fizer necessário
O
eu das variedades
O
homem a mulher
Até
o fim, a brincar de esconder
Quando
um sai o outro tende a aparecer
No
girar da vida
A ludibriar você
Somos todos múltiplos, mas poucos sabem usar essa diversidade de papéis a favor da humanidade. Você é uma sábia, Sonia. Parabéns!
ResponderExcluirOlá, Rita, boa noite! Não é tão fácil assim usar as múltiplas faces que estão em nós, às vezes precisamos lançar mão de uma que nem conhecemos e está ali dentro quieta e não sabemos o que ela vai aprontar. Enfim, a gente aprende a cada dia nesse mundo de tantas interações.
ExcluirMuito grata pela visita.
Beijos!
Sonia Salim