Portinari - Café, 1935
As vastas
plantações de café
E as cotações na
Bolsa
Interesses
velados conjugam o verbo
O amor e a
infidelidade
unidos ao
escárnio
Traição
Império e ostentação
Rumores de
guerras
Caiu a
escravidão
Impasses e medos
Senhores e
escravos
E as palavras
expressas
paciência e resignação
E para
complementar
veio a imigração
Foram-se os
vestígios da glória
Cafeicultores
endividados
Cartas de
alforria
Fim da
escravidão
Abolição
Sonia Salim
10/04/19
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Haicai
Tenho dó de ti
melosa menina
rica
amor infecundo
Sonia Salim
12/04/19
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Um pouco das minhas inquietações de leitura do livro de Mary
del Priore: Beije-me onde o sol não alcança - no Clube de Leitura Icaraí.
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"Os pomares florescem. O cafeeiro dá seu
fruto. Só os homens sofrem do que são. E nada parece tranquilizá-los. Não veem
que, ao fim de tudo, cada nascer ou pôr do sol é um espetáculo mais
impressionante do que a mais brilhante ópera. Que nenhum espetáculo social se
aproxima daqueles que a natureza inventa todo o dia." (Nicota) Mary Del
Priore - Beije-me onde o sol não alcança
“Ao
querer vencer o destino, terminamos vencidos por ele. Pois o destino ignora
nomes e rostos, para melhor destruí-los.” (jornalista) Mary Del Priore – Beije-me
onde o sol não alcança
Excelente!
ResponderExcluirObrigada por nos proporcionar leituras maravilhosas que nos impulsiona a escrever.
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