Precisaria de algumas intervenções
Cirúrgicas, minuciosas e corajosas
Para de todas elas se livrar
Elas contam os anos de emoções,
Os anos de trabalhos, de aborrecimentos
Ou de sossegos pra aliviar
Cruéis, aparecem como condecorações
Denunciando a vida que se levou
Durante os anos que se pode vivenciar
Aparecem pelo que se andou sob o sol
Pelo tanto de chuvas que se fez molhar
Ou das sombras onde se pode descansar
Elas se fazem aparentes pra demonstrações
Pra que outros percebam o que se passou
E conheçam as pegadas do caminhar
Sulcadas na face compondo as expressões
Se fundem à pele fazendo modificar
O que a natureza caprichou ao desenhar
Não se livra das rugas naturalmente
Depois que chegam (e se deixar)
Vive-se com elas eternamente...
Tema atualíssimo. Ainda hj li no jornal uma crítica da Lya Luft dizendo que há uma perseguição desenfreada pela juventude, qdo na verdade o envelhecimento é sinal de tantas coisas que tb são boas e necessárias, como o aprendizado. É como uma tatuagem deixa marcas e consequências. E o q. na vida não deixa? Q. bom q. os poetas enxergam e q. os tb blogueiros difundem. Parabéns ao Alexandre e à Sonia.
ResponderExcluirSim, Rita Magnago... São marcas que surgem pelo corpo e que, de certa forma, cada uma delas conta um pedacinho da história da vida de quem a ostenta.
ResponderExcluirNos dias de hoje, só quem consegue interpretar bem as rugas que vê na pessoa alheia, é quem também tem os sulcos dessas marcas esculturadas na própria pele.
Fiquei feliz com o seu comentário. Obrigado!
Rita Magnago, grata pela visita e comentário. A troca do saber entre gerações é muito importante. Envelhecer mantendo a saúde é melhor ainda. Beijos, querida!
ResponderExcluirAgradecimentos ao poeta, Alexandre Taissum, pela gentileza de nos presentear valorizando as marcas do tempo na vida. Envelhecer é uma dádiva.
ResponderExcluirAbraços! Sonia Salim
Nada disso! Quem deve agradecimentos sou eu pelo amplo espaço que seu Blog abre no campo da cultura. Beijos!
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