30/04/2014

Loucura e Arte


Vincent van Gogh: autorretrato, óleo sobre tela


Há muitos que se dizem loucos, mas não o são de verdade. Os loucos conseguem abstrair deste mundo, ignorar tudo e viver de devaneios. Uma forma de dizer que está ali, mas só de corpo, pois o coração está nos lugares mais inusitados.  A loucura não é assim tão bem entendida, pois só quem a vive pode mensurá-la com exatidão. Muitos não conseguem sair do estado de loucura de que estão acometidos, jamais registrarão traços de sua experiência. Muitos deixam suas belíssimas marcas na arte. (Sonia Salim)



2 comentários :

  1. Com iluminada inspiração escreve um pensamento com extremo fundamento, emprega palavras corretas dentro do contexto a evitar controversas polêmicas, viaja à mente de um ser imaginário (ou não) que vive fora das regras e dos padrões que o social limita, e tudo isso só para nos trazer ao conhecimento do que sugere ser originário dos seres que expõem este comportamento largamente incompreendido.

    Pode-se não viver das Artes, mas basta fazê-las surgir dos verdadeiros dons, dos mais nobres, para estar contido na tese brevemente descrita na postagem.

    “Acredito que seja algumas vezes mais felizes os que têm algumas vezes mais habilidades de fazer artes, ao invés de uma, tão somente” (AT).

    “A arte não produz comida nem trata à água, mas alimenta e satisfaz a sede de quem dela necessita para impulsionar o íntimo da sua própria subsistência” (AT).

    Não poderia ser outra, a Mestre que assina as postagens do Blog.

    Parabéns, Madrinha Sonia!

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    1. Olá, Alexandre, eu gostei muito de suas frases sobre as artes. Muito obrigada por você estar sempre conosco favorecendo novos conhecimentos.
      Eu quero deixar algo interessante. Você vai gostar do que disse esse crítico e curador de arte.

      "Os doentes mentais ou indivíduos desatados dos contextos normais de visualidade, sabem fluir da lógica de seus mundos inconscientes uma grande força libertária." Walter Zanini - curador geral da XVI Bienal de São Paulo, 1981 - no catálogo para a exposição, A Bienal e os Artistas Incomuns.

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Grata

Sonia Salim