Hugo Feijó Fº
Chega a ser fato de que todo aquele que se cala consente
Ouço o silêncio dos covardes soprando aos quatro ventos
Torna-se difícil conseguir enxergar um palmo à sua frente
Passa a ser a arma de muitos ignorantes sem argumentos
Cala-se de vez, quando não consegue externar as virtudes
Começa a fugir de tudo e de todos, para não falar besteira
Entregando-se a própria sorte envergonhado pelas atitudes
Ficando em silêncio absurdo, pode até vir a causar cegueira
Nem consegue encontrar eco para discutir algum problema
Vive um eterno dilema sem coragem de dar a cara a bater
Curvando-se diante da vida em inércia sobre qualquer tema
Se encolhe quieto em seu canto, deixando a vida acontecer
O calado se finge de morto, pois não é suficientemente forte
Atém-se ao ditado de que em boca fechada não entra mosca
Diante disso, estará fazendo um ensaio da sua própria morte
Volto a lembrar que a vida é dinâmica, e não uma coisa tosca
O silêncio chega a incomodar a própria alma que anseia força
Não se cale, mostre que a sua palavra é importante em tudo
Manifesta todos os seus ideais, mesmo que seja um absurdo
Só não deixe de falar, de se comunicar, ainda que se contorça
Muito bom, um estímulo à coragem, à autenticidade, mesmo que esta incomode.
ResponderExcluirDevemos é cuidar da nossa vida e deixar a alheia em paz! Bom fim de semana, abraços.