Descobri
num canto do mato
Uma
flor muito resistente
Castigada
por intempéries
Mas
forte e sobrevivente
O
sol é quente e resseca
O
vento desloca em balanço
Mas
sempre chega a noite
Que
se recupera em descanso
E
conversando com os vaga-lumes
Faz-se
importante nos campos
Todas
as mariposas a sobrevoam
Seguidas
pelos pirilampos
E
aos primeiros raios de sol
Ela
está lá, forte para viver
Reagindo
ao ciclo destruidor
Que
os dias trazem pra valer
E
novamente chega a calma noite
Que
trás o luar brilho de prata
E
de volta os insetos pra conversar
Em
zumbidos ritmados como sonata
E
assim vai resistindo a flor
No
canto do mato em que ela é
A
única que reage com o luar
Fincada
na margem do Muriaé...
Muito grata, Alexandre Taissum, pela gentileza de nos presentear com mais um lindo poema.
ResponderExcluirSomos um pouco dessa "Flor Resistente" na margem de algum rio...
Parabéns, poeta! Estamos ansiosos aguardando o lançamento de seu primeiro livro.
Grande abraço!
Sonia Salim
ExcluirMadrinha Sonia...
Você sabe quem está fincada as margens do Rio MURIAÉ e me inspirou pela resistência aos dias e que ganha forças para viver durante as noites?
Você imagina quem seja esta FLOR que, conversando em ZUMBIDOS e em forma de SONATA, faz-se presente com suas PÉTALAS para ADORNAR as vidas dos admiradores que estão virtualmente nas duas margens prestando grandes admirações?
Você tem consciência de que esta FLOR que está FINCADA nas margens do Rio MURIAÉ também está FINCADA nos corações de 326 amigos que seguem o “ADORNADO A VIDA”?
Se você não sabe, não imagina e nem tem essa consciência apurada, então presta mais a sua atenção que você saberá minha querida, MADRINHA SONIA.