Como podemos
viver nesse descaso? Como não ser voz junto com a dos excluídos?
Como ser poeta
sem falar aos ventos o sofrimento de um povo?
Como não chorar
as lágrimas dos menos favorecidos?
Onde está o
direito? E o salário dos trabalhadores?
Ah, eu me recuso
a ser poeta! E as dores continuam.
Dores de
muitos...
Sonia Salim
Oi Sonia!
ResponderExcluirTeu escrito lembra-me o meu amigo Castro Alves... Não pela métrica ou estilo e sim pelo desejo de falar das dores do povo. A poesia e os problemas sociais são uma bela e oportuna parceria!
Ah, meu caro poeta, Amilcar Bernardi, só sentindo as dores para perceber como são fortes.
ExcluirÀs vezes, Deus permite que as pessoas sintam as dores de muitos, tanto na forma física quanto emocional/espiritual. E por mais silenciosas que elas sejam, expressam ao mundo o clamor dos excluídos.
Outras vezes, ele nos permite a insensibilidade com aqueles que estão mais pertinho de nós para mostrar que somos imperfeitos, fracos, impotentes.
Há que se perceber o mover de Deus através das pessoas para não julgarmos de maneira inadequada. E isso não é tão fácil.
Grata. Abraços!
Sonia Salim