Hugo Feijó Fº
Mais uma vez encaro sem temor o fantasma da solidão
As frustrações foram se acumulando ao longo do tempo
Ouvi, que os sonhos tendem a prevalecer sobre a razão
Esforço-me para não desanimar nem por um momento
Vivo cercado de gente e mesmo assim me sinto isolado
São marcas indeléveis de uma vida atribulada pela rotina
Via-me como numa ilha deserta, solitário e amargurado
Não acreditava em conversas ditas em qualquer esquina
Sem alguém, os minutos passam em lentidão agonizante
Vez ou outra, perdia o controle e ficava totalmente mudo
E cada decepção dolorosa na vida, torna-se desgastante
Redescubro-me ao sentir o lado bom das coisas em tudo
Sofri como um sobrevivente deixado à beira do desespero
Parecia estar diante de um abismo pronto para me engolir
No fundo meu coração pedia para fazer tudo com esmero
Sentindo a vida pulsar dentro de mim refutava em desistir
Tentei de várias maneiras driblar a saudade que me abatia
Encontrar uma saída diante da triste situação de desalento
Li um livro de autoajuda para preencher minha vida vazia
Sempre procurava alternativas para aliviar meu sofrimento
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O nosso destino é viver e da melhor maneira possível. Nunca temos tudo...O que nos coloca numa marcha diária e eterna pela sobrevivência, aliando perseverança e superação. Garantia de êxito no amor, trabalho e família? Nenhuma. O que dá sentido à vida é o amor. A busca deve ser, então, incessante e infinita. Adorei, Hugo!
ResponderExcluir"Vivo cercado de gente e mesmo assim me sinto isolado..." Cconsegue transmitir em palavras o que sinto no momento, até parece que vc já sabe.... rs Bjão e sucesso amigo!
ResponderExcluirGente...eu me vi nesse poema! ultimamente as coisas não tem sido faceis pra mim...duvidas, um pouco de tristeza, saudade, ás vezes solidão, me sentindo deslocado de tudo e de todos...mas mesmo assim eu acredito que tudo possa mudar...posso dizer que sou um sobrevivente! Belo poema do Hugo, beijão pra vc Soninha! :)
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