“A coragem é necessária
para que o homem possa ser e vir a ser.”
Rollo May
Rollo May inicia
definindo “coragem” em suas várias formas descrevendo-a citando vários autores
como: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre... Para ele, a coragem criativa é a mais importante forma de coragem, pois é
através dela que uma nova sociedade, um mundo novo podem ser construídos.
“A necessidade de
coragem criativa é proporcional ao grau de mudança.”
É através dos artistas,
os mais variados, que tudo isso inicia porque expressam, “vivem o que imaginam”,
e nós recriamos ao apreciarmos as obras. A capacidade de comunicação dos
artistas oferece ao público uma visão do que está acontecendo ou noções
vindouras.
“Criar é querer ser
imortal.”
O homem para além da
morte reflete os objetivos da arte criativa. Há de se travar um embate com a
morte e vencê-la a cada impulso do ato criativo.
May não concorda que a
criatividade seja produto da neurose, mesmo reconhecendo alguns casos que
evidenciaram associação a problemas psicológicos: Vincent van Gogh, Gauguin,
Virginia Woolf.
“Não podemos, portanto,
aceitar a pressuposição, seja lá como se apresente, de que o talento é uma
doença e a criatividade uma neurose.”
“Se quisermos
compreender a natureza psicológica e espiritual de uma época, observemos longa
e minuciosamente a sua arte.”
“A exploração dos
fenômenos do inconsciente relaciona-se de modo fascinante com a criatividade.”
Às vezes o inconsciente
se sobrepõe ao pensamento em momentos que a pessoa dá uma pausa no trabalho
fornecendo dados importantes e, às vezes, contraditórios para um renovo total,
uma mudança de paradigma, novidade de vida.
Na sua totalidade o
livro é maravilhoso, cada frase, motivo de aprendizagem e chamado à criação,
seja em qualquer setor que a pessoa esteja, sempre terá angústia, sempre terá a
“coragem e a liberdade" dando espaço à criatividade.
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Sonia Salim