Uma casinha branca se
destaca no campo relvado
No sopé da colina, árvores, pastos verdejantes
Riacho correndo manso, peões tocando o gado
Pássaros cruzando o céu em voos rasantes
Reflito no cantar alegre dos passarinhos
Voando pra lá e pra cá até o entardecer
Visto que, um dia, deixaram seus ninhos
Para, assim, anunciar um novo alvorecer
Folhas secas, amarronzadas, caídas, sem vida
O colorido das flores, dá um toque todo especial
Aprecio, como num sonho, aquela imagem linda
Emoldurando a paisagem, como na vida real
De repente, vi-me contemplando aquela imagem
Pensativo, disfarço tentando esconder a emoção
Por um instante, passei a fazer parte da paisagem
Inútil conter as lágrimas que brotam do coração
Lembro-me com saudades do fogão a lenha
Cheirinho de bolo quente pairando no ar
Da minha querida vovó, que Deus a tenha
São coisas assim bem marcantes desse lugar
Os raios dourados do sol, lançam um atalho
Brilhando por entre nuvens brancas de algodão
Reflexos sobre a relva molhada pelo orvalho
Revelam toda beleza de um quadro pintado à mão
No sopé da colina, árvores, pastos verdejantes
Riacho correndo manso, peões tocando o gado
Pássaros cruzando o céu em voos rasantes
Reflito no cantar alegre dos passarinhos
Voando pra lá e pra cá até o entardecer
Visto que, um dia, deixaram seus ninhos
Para, assim, anunciar um novo alvorecer
Folhas secas, amarronzadas, caídas, sem vida
O colorido das flores, dá um toque todo especial
Aprecio, como num sonho, aquela imagem linda
Emoldurando a paisagem, como na vida real
De repente, vi-me contemplando aquela imagem
Pensativo, disfarço tentando esconder a emoção
Por um instante, passei a fazer parte da paisagem
Inútil conter as lágrimas que brotam do coração
Lembro-me com saudades do fogão a lenha
Cheirinho de bolo quente pairando no ar
Da minha querida vovó, que Deus a tenha
São coisas assim bem marcantes desse lugar
Os raios dourados do sol, lançam um atalho
Brilhando por entre nuvens brancas de algodão
Reflexos sobre a relva molhada pelo orvalho
Revelam toda beleza de um quadro pintado à mão
Parabéns, Hugo Feijó Fº, pelo belo poema! Faz a nossa mente viajar por lugares remotos. Dá até uma saudade do bolo de fubá da fazenda da vovó.
ResponderExcluirÉ um imenso prazer, amado poeta, receber você aqui para adornar a nossa vida. A cada dia o seu trabalho vai ficando mais elaborado.
Nós agradecemos a sua presença.
Abraços!
@soniasalim
O Hugo Feijó é um excelente, poeta, porque além de rimar bem as palavras, remete-nos a uma verdadeira aquarela de imagens. E obrigada a você, doce Sonia, por compartilhar conosco! Vou ler alguns dos seus agora.. Beijos pros dois.
ResponderExcluirOi, Daniella, eu também estou encantada com os poemas de Hugo Feijó Fº, ele nos leva a momentos que estão adormecidos na memória. É um enorme prazer adornar a vida dos leitores na companhia desse lindo poeta.
ExcluirMuito grata pela presença.
Beijos!
Sonia Salim
O que um quadro pintado a mão é capaz de fazer... maravilhas, só pode ser, em versos de uma beleza impressionantes de imagens, um turbilhão de sentimentos, um cheirinho de bolo quente pairando quente no ar. Parabéns. Poeta!
ResponderExcluirMuito grata, José Edward Guedes, pela presença no blog Adornando a Vida. Fico feliz que o poema de Hugo Feijó Fº tenha sido de importante leitura, trazendo o gostoso cheiro de bolo à memória.
ExcluirGrande abraço!
Sonia Salim