Imagem de arquivo da família Ferreira Bastos
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Por @soniasalim
Ainda
consigo ouvir
O
barulho das águas
Límpidas
A
correr mansamente
E
suscita lembranças
Soltas
De
um passado feliz
Infâncias
entrelaçadas
Ingenuidades
Remotas
lembranças
Sítios,
fazendas, terras
Pomares
Cheiro
de frutas maduras
Risos,
traquinagens
Levezas
Fogão
a lenha, estalos
Do
fogo em gravetos
Cheiros
Vindos
da cozinha
Comida
simples, caseira
Sabores
Saudades
no tempo
Escorrido pelos rios
Em
correntezas
Aquela nostalgia bucólica de menino que ainda mora na gente, desperta a vontade de dançar feito criança, apenas saltear como se estivesse voando os passos no chão
ResponderExcluirOlá, Ronaldo Fernandes, obrigada pela gentileza da visita no Blog Adornando a Vida. Você nos encanta quando proporciona o envolvimento com a poesia, podemos até ouvir os risos de crianças brincando e dançando na inocência da vida. Você tem alma de poeta.\o/
ExcluirSeja sempre bem-vindo!
Abraços!
@soniasalim
Infância... saudades dessa época, época em que não tínhamos responsabilidades, que brincávamos, cantávamos, corríamos... tempo que ficará na memória... infância essa que muitas crianças hoje não estão tendo a oportunidade de ter, pois vivemos num mundo globalizado, onde a cada dia há uma invenção nova, trazendo novos padrões e maneiras de brincar.
ResponderExcluirQue nunca deixemos de lado a criança que mora dentro de nós. E que, como crianças, ter sempre um coração puro.
Beijos minha linda!!! dollo vc
Concordo nas suas palavras, querida amiga, Francinete. Hoje os tempos mudaram, são outros e as crianças estão cada vez mais compromissadas com a realização de seu futuro. As pessoas já pensam no lúdico associado a vivências que trarão benefícios futuros. E a criança perde um pouco de sua naturalidade. Será que estamos pintando o hoje com muito realismo? rs
ExcluirMuito grata.
Beijos!
@soniasalim
Lembranças do cheiro da goiaba catada no pé e comida sem lavar.
ResponderExcluirDa Jaboticaba na janela do meu quarto.
Do cheiro da madeira no fogão e do panelão de comida em cima.Depois o doce de abóbora e no lanche o pão.
Mas o melhor,todos em volta da mesa,saboreando estas delícias,entre conversas e risadas.
Memória afetiva....
Muito bom tudo isso! Lindas recordações... Ainda posso ouvir o miado dengoso do gato enroscando nas pernas na hora do jantar ao entardecer. Tempo em que as galinhas comiam milho ainda e os alimentos eram saudáveis.
ExcluirMaravilha, Suzana!
Beijos!
@soniasalim
Comentário de minha prima, Eliane Garcia Bastos, via Facebook:
ResponderExcluir"Que saudade! tempos maravilhosos vividos..., as lembranças jamais se apagarão ... bjs Soninha"
Obrigada, Eliane, é homenagem a todos que viveram uma experiência igual a essa. E muitos estão saboreando dessas lembranças. \o/
Beijos!
@soniasalim