Ficou no peito
um tipo de amargor
Talvez pelo
grito contido da dor
A cada dia
denunciado no olhar
Não sei, mas
chorei sem lágrimas
Acho que o tempo
frio e seco
Impediu que
desprendessem
Há sentimentos,
mas calados
De um amor assim
isolado
Que mudo vive
sufocado
Surgindo em
prosa e verso
Solitário,
contundente, cruel
Ensurdecedor
ResponderExcluirPEITO OPRIMIDO...
O meu peito não engana quando é contido
Num grito ou suspiro, tem que ser ouvido
Se contido ele aperta comprimido
Devido a pressão de tudo sofrido
E se são sentidos de um amor deprimido
Sofrerá maltratado de tão oprimido...
Mas um dia, depois de gritar remido,
Certamente sairá desse amor desmedido.
Olá, poeta Alexandre Taissum, eu estou feliz, muito feliz mesmo, pois fui seduzida e impulsionada pelo CLUBE DE LEITURA ICARAÍ (CLIc), a ler "Vermelho Amargo" - Bartolomeu Campos de Queirós, e surgiu " A dor".
ExcluirE agora vendo brotar mais poemas a partir disso é surpreendente. Fico feliz por isso, embora o tema seja dor. São paradoxos que não conseguimos compreender, encontrar na dor, o prazer poético.
Grata. Abraços!
Sonia Salim
Lindo esse poema sobre dor! Amei
ResponderExcluirBeijos
Adriana
Eu fico implicada como a dor atrai leitores, Adriana. Acordei hoje com uma vontade enorme de escrever alguns poemas sobre as diversas dores.
ExcluirMuito grata. Beijos!
Sonia Salim
Lindo!!!
ResponderExcluirAgradecemos a presença da Editora Muiraquitã que vem no agraciar com a sua visita.
ExcluirAbraços, Labouré, Roberta e a todos que fazem funcionar a cultura através das páginas dos livros.
Sucesso!
Sonia Salim
Salve, Sonia. Lindo poema. Vou colocar tb no Blog do Clic, ok? Parabéns!
ResponderExcluirPode levar, Rita. Eu não me contive... Gostei também. Já viu isso, o autor gostar ou rejeitar o que faz? rs
ExcluirSucesso, querida! Beijos!
Sonia Salim