11/09/2012

Amor Profano



Meu coração foi atacado
Mas é indefeso e sensível
Eu não encontrei antídoto
Para cruel e repentina dor
Sorrateiramente atingido
Pelo novo vírus do amor
Que corre agora nas veias
Espalhando no meu corpo
As vertigens e fraquezas
Causando-me estranheza
Pela forma como entrou
Surgiu assim de repente
Sem tempo de respirar
Quando vi estava presa
De novo na correnteza
Sem forças de enfrentar
Confesso não ter razões
De uma nova luta travar
Então, entrego-me toda
Corpo e alma a declarar
Vencida estou a chorar
Resisto em conformar
Que adoeci desse amor
Cruel, insano, profano

                Sonia Salim 


*imagem de internet



2 comentários :

  1. Não desista,não pare de amar,
    Pois o amor nunca há de acabar.

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    Respostas
    1. Nunca há de acabar
      O amor no cotidiano.

      Beijos, Francinete!

      Sonia Salim

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Grata

Sonia Salim