17/12/2015

Projeto de Lei 3722/12 - avanço ou retrocesso?






A alteração no Estatuto do Desarmamento está em processo de discussão e como o momento é de suma importância todos nós devemos analisar e refletir sobre o tema. O Estado tem política de segurança pública eficiente? O contingente policial é suficiente para manter a ordem e defender a vida de cada cidadão no exato momento que precisa? 

O índice de criminalidade é alarmante, quase 60 mil homicídios ao ano. O Estatuto do Desarmamento entrou em vigor em 22 de dezembro de 2003. O cidadão de bem além de não conseguir ter a posse e o porte de armas para defesa pessoal e de sua família, foi desrespeitado no referendo de 2005, ocasião em que 63,94% decidiram a favor da comercialização de armas de fogo e munições.

A falta de liberdade do cidadão com referência à posse e porte de arma, esta que lhe foi tirada, tem aumentado as estatísticas com relação a crimes violentos. Sim, porque a lógica não é compatível a povo desarmado, menor criminalidade; é o contrário, quanto mais pessoas com a possibilidade de posse de armas, menor a ação dos criminosos, portanto há uma inibição do crime.

Quem poderá explicar melhor é o escritor e jornalista, Flavio Quintela, e o advogado, professor e consultor em segurança, Benedito Barbosa, autores do livro, “Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento”, onde abordam o assunto nos fornecendo dados irrefutáveis, provocando discussão e discorrendo sobre a urgência da revogação do Estatuto do Desarmamento.

Alguns líderes fizeram vídeos dizendo que muito mais vidas foram poupadas com o estatuto em vigor, mas isso não é verdade, e se vocês forem verificar, eles mesmos têm seguranças armados para defesa de suas próprias vidas e de familiares. E o povo, como ovelhas sem pastor, continua destituído do direito à defesa pessoal em casos de situações de riscos. E a violência só aumenta... 

Estas são as perguntas que ficam: você está com a "bancada da bala" ou com os desarmamentistas? Você sabia que os governos totalitários têm como prioridade o desarmamento? Por que o número de homicídios não regrediu na vigência do estatuto? O PL 3722/12 é um avanço ou retrocesso?



PL 3722/12 é de autoria do Deputado Rogério Peninha Mendonça - PMDB/SC.



Sonia Salim  17/12/15

2 comentários :

  1. Eu não me considero nem com "bancada da bala" nem com os "desarmamentistas".

    Acho que a discussão geralmente fica entre dois extremos.
    Alguns querem toda a liberdade que existe nos EUA, por exemplo. Aí acho demais.

    Mas o controle excessivo que temos hoje no Brasil também não dá.
    Os grupos antagônicos deveriam se reunir para tentar chegar a um ponto um pouco mais no meio.

    Por exemplo, no projeto não concordo com:

    - Registro de arma não expira.
    - Não há restrições de nenhum tipo de publicidade.

    Os demais pontos, olhando por cima, concordo.


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    1. Obrigada pelo seu comentário, Adolfo Neto, ele veio agregar valor ao texto trazendo reflexão.

      Da forma que está não pode continuar, o controle é demasiado, estamos num extremo que nos coloca em estado de risco permanente. Precisamos perceber que as estatísticas estão maquiadas, os dados podem ser bem piores e não são relatados ao povo. O que a mídia expõe são os “formadores de opinião” amedrontando as pessoas sem mostrar a proporção homicídios/armas em outros países e outros dados importantes, convincentes.

      Vamos aguardar o próximo ano e ver como vai desenvolver essa discussão entre os parlamentares. Eu torço por uma maior flexibilização.

      Abraços! Sonia Salim




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