A
alteração no Estatuto do Desarmamento está em processo de discussão e como o
momento é de suma importância todos nós devemos analisar e refletir sobre o
tema. O Estado tem política de segurança pública eficiente? O contingente
policial é suficiente para manter a ordem e defender a vida de cada cidadão no
exato momento que precisa?
O
índice de criminalidade é alarmante, quase 60 mil homicídios ao ano. O Estatuto
do Desarmamento entrou em vigor em 22 de dezembro de 2003. O cidadão de bem
além de não conseguir ter a posse e o porte de armas para defesa pessoal e de
sua família, foi desrespeitado no referendo de 2005, ocasião em que 63,94%
decidiram a favor da comercialização de armas de fogo e munições.
A falta de liberdade do cidadão com referência à posse e porte de arma, esta que lhe foi tirada, tem
aumentado as estatísticas com relação a crimes violentos. Sim, porque a lógica
não é compatível a povo desarmado, menor criminalidade; é o contrário, quanto
mais pessoas com a possibilidade de posse de armas, menor a ação dos
criminosos, portanto há uma inibição do crime.
Quem
poderá explicar melhor é o escritor e jornalista, Flavio Quintela, e
o advogado, professor e consultor em segurança, Benedito Barbosa, autores do livro, “Mentiram Para Mim
Sobre o Desarmamento”, onde abordam o assunto nos fornecendo dados
irrefutáveis, provocando discussão e discorrendo sobre a urgência da revogação
do Estatuto do Desarmamento.
Alguns
líderes fizeram vídeos dizendo que muito mais vidas foram poupadas com o
estatuto em vigor, mas isso não é verdade, e se vocês forem verificar, eles
mesmos têm seguranças armados para defesa de suas próprias vidas e de familiares.
E o povo, como ovelhas sem pastor, continua destituído do direito à defesa
pessoal em casos de situações de riscos. E a violência só aumenta...
Estas
são as perguntas que ficam: você está com a "bancada da bala" ou com
os desarmamentistas? Você sabia que os governos totalitários têm como
prioridade o desarmamento? Por que o número de homicídios não regrediu na
vigência do estatuto? O PL 3722/12 é um avanço ou retrocesso?
PL
3722/12 é de autoria do Deputado Rogério Peninha Mendonça - PMDB/SC.
Sonia
Salim 17/12/15
Eu não me considero nem com "bancada da bala" nem com os "desarmamentistas".
ResponderExcluirAcho que a discussão geralmente fica entre dois extremos.
Alguns querem toda a liberdade que existe nos EUA, por exemplo. Aí acho demais.
Mas o controle excessivo que temos hoje no Brasil também não dá.
Os grupos antagônicos deveriam se reunir para tentar chegar a um ponto um pouco mais no meio.
Por exemplo, no projeto não concordo com:
- Registro de arma não expira.
- Não há restrições de nenhum tipo de publicidade.
Os demais pontos, olhando por cima, concordo.
Obrigada pelo seu comentário, Adolfo Neto, ele veio agregar valor ao texto trazendo reflexão.
ExcluirDa forma que está não pode continuar, o controle é demasiado, estamos num extremo que nos coloca em estado de risco permanente. Precisamos perceber que as estatísticas estão maquiadas, os dados podem ser bem piores e não são relatados ao povo. O que a mídia expõe são os “formadores de opinião” amedrontando as pessoas sem mostrar a proporção homicídios/armas em outros países e outros dados importantes, convincentes.
Vamos aguardar o próximo ano e ver como vai desenvolver essa discussão entre os parlamentares. Eu torço por uma maior flexibilização.
Abraços! Sonia Salim