05/01/2013

Crônicas e poesias inspiradas em Ícaro

Gelci Carlos Abreu, escritor e poeta



Parece que o coração dos poetas são semelhantes: inquietos e teimosos, pois logo no início pude perceber uma identificação com o poema “Meu Coração”. O autor, Gelci Carlos Abreu, escreve dando uma ordem: “Sossega, coração! Respeita o seu dono”. E é assim que acontece conosco quando sentimos a presença da poesia, não conseguimos deixar de expressá-la.

O amor permeia todo o livro passando pelos saudosos temas da infância e seguindo pelo despertar da consciência política nos temas sociais.

As pipas foram marcantes na vida interiorana do poeta, mostrando a preocupação das mães quanto à displicência da infância. 

Entre “Guerra e Paz” o poeta encontra o grande conflito da humanidade, pois o coração do homem quer uma coisa e a vivência mostra outra bem diferente.

Parece tão complicado o mundo, mas na poesia de Gelci a “adoção” é leve e serena como um encontro casual.

Impossível mesmo foi deixar de ouvir os “ECOS” da saudade de um coração apaixonado que deixou cair algumas lágrimas no passado.

E finaliza com a emocionante crônica, “SAUDADE DO ÍCARO”, dedicada a seu filho Ícaro, que hoje se encontra nos braços do Pai.



Gelci Carlos Abreu se dedica também à pintura- artista plástico.

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3 comentários :

  1. O título do livro remete ao Ícaro que voou cujas asas de cera o sol derreteu... É justamente no ato de derreter q/ o passado volta revolto em lembranças; todas ao mesmo tempo. Expressar-se é um ato de coragem como um voo, sujeito às intempéries do tempo; da vida...

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  2. A capa é singela e nos propõe uma outra leitura do mito de Ícaro. Um ser em transformação, de extrema beleza e apreço pela liberdade. Linda!

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Grata

Sonia Salim