E o menino partiu
No
silêncio profundo
Afastou-se,
sumiu
Desapareceu
no mundo
Levou
com ele a dor
Sem cor
e sem sabor
Mas com
puro ardor
Do seu
grande amor
Na fuga
reabilitar
A perda
que marcou
Um
coração em mágoas
E o
sonho que apagou
Não
adianta ofertar
Suplicar
ou disfarçar
Quando
se tenta criar
A
repulsa do odiar
E por
isso o menino
Seguiu
seu caminho
Pelo
asfalto duro
A
procura de carinho
E a cada
cidadezinha
A beira
do asfalto duro
O menino
espera encontrar
Um amor
que seja maduro
Mas por
enquanto
O menino
ainda caminha
Seguido
pelo pranto
Sobre a
contínua linha
Passou a
andarilho
No
acostamento abandonado
Por um
coração de brilhos
Que o
deixou perturbado
E assim
seguirá
Maltrapilho
e cansado
Até que
encontre alguém
Que
apague seu passado
E lhe dê
novo amor
Verdadeiro
e de paixão
Pra que
volte a sentir
O pulsar
do seu coração
De uma certa forma me identifiquei com esse poema, pois perdi algumas coisas ultimamente, sentimentos que parece que nunca voltam...ainda espero voltar a ter tudo de novo..amor pra dizer a verdade! belo poema...beijão Soninha ! :)
ResponderExcluirLindo, Alexandre!
ResponderExcluirPuro, profundo, encantador...fui sentindo a sua dor, ao passo que meus olhinhos liam ávidos os versinhos...dor de amor à procura q/ uma dia chega qdo menos se esperar só c/ amor!
Fabiana
Agradecemos ao poeta, Alexandre Taissum, mais uma vez por ter nos honrado com esse lindo poema. Sucesso!
ResponderExcluirAbraços!
Sonia Salim
Como disse Khalil Gibran, "Vossa dor é o quebrar da concha que encerra vossa compreensão. Como a semente da fruta deve se quebrar para que seu coração apareça ante o sol, assim também deveis conhecer a dor. Se vossos corações pudessem se manter sempre maravilhados com o milagre diário de vossas vidas, vossa dor não vos pareceria menos maravilhosa que vossa alegria"
ExcluirCristina Ferber, eu gostei muito da indicação da leitura.
ExcluirContinuando em Gibran:
"E aceitarieis as estações do vosso coração, tal como haveis aceite as estações que passam sobre o vossos campos.
E passarieis com serenidade os invernos das vossas mágoas.
Muita da vossa dor é escolhida por vós.
É a poção amarga com a qual o médico dentro de vós cura o vosso interior doente.
Por isso confiai no médico e bebei o seu remédio em silêncio e tranquilidade.
Pois a sua mão, embora dura e pesada, é guiada pela mão terna do Invisível,
E o cálice que ele vos dá, embora possa queimar os vossos lábios, foi feito com o gesso que o Oleiro humedeceu com as Suas lágrimas sagradas."
Oi, Sonia, vc pode também se maravilhar com os Titãs que cantam: "Queria ter aceitado as pessoas como elas são, cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração, queria ter aceitado a vida como ela é, a cada um cabe alegrias e a tristeza que vier..."
ExcluirOi, Cristina, você sempre traz excelentes reflexões. Obrigada, querida. Eu aprendi que por mais que nos esforçamos, há certas situações em que precisamos olhar a dor passando pela janela. Simplesmente, deixar passar, sem poder fazer nada. Ela é única. É a dor de cada um.
ExcluirBeijos!
Sonia Salim
ExcluirSaudade da minha querida amiga e poeta Cristina Ferber, que eu a chamo carinhosamente de “Menina dos Olhos de Esmeralda”. Uma linda pessoa que me cedeu seus ombros para que eu pudesse chorar minhas lamúrias.
ResponderExcluirMadrinha Sonia, obrigado por ceder o valioso espaço para postar esse poema no admirável blog “Adornando A Vida”.
Também agradeço muito as manifestações de carinho e apoio dos leitores do blog “Adornando A Vida” que, acima de tudo, são fiéis amigos que nos trazem suas opiniões para que possamos melhorar sempre. Gostaria de passar a todos que comentam, se identificam e incentivam nossos trabalhos, o quanto bem nos faz.
E, dando continuidade aos comentários que tem como base os escritos dos verdadeiros videntes da vida interior, sugiro a leitura do grande escritor gaulês Charlton Arkell que num trecho literário de “O Ser Amável” (1898), disse: “O peito pode ser duro, mas lá dentro, um coração sensível saberá externar o amor e dele prover o bom sentido da paixão”. Acredito muito nisso...
Muitos beijos para todos e todas.
Outro dia eu disse pra alguém que a dor da ausência é sempre maior que a alegria da presença porque é um pensamento egoísta e se pensarmos pelo outro lado o sentimento também se inverte e se assim não for a gente perdoa e a dor já não será mais tão doida... @lclaudio9651
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