no marulhar das ondas,
impregnando-se da brisa
suave da praia
(...)
.......................
Croniquinhas e outras bagatelas
Da matemática para a
literatura - a caminhada do cronista Joelcio Ribeiro nos chama à curiosidade de
saber como aconteceu esta trajetória. Ele conta neste livro a sua infância e a
evolução na leitura e escrita; o contato com os livros que estavam disponíveis
e que depois de longos anos trabalhando nas ciências exatas veio naturalmente a
paixão pela poesia no desenvolvimento cotidiano.
Inicia o livro nos encaminhando ao conhecimento e mostrando que uma vida inteira não basta para aprendermos e deixarmos um legado, sempre vai ficar vias abertas para algum desejo a realizar.
Eu penso que o Joelcio tenha sido tomado pelo encantamento da poesia enquanto caminhava, admirava os acontecimentos e ia observando as pessoas. Seus poemas são suaves como a viscosidade do mel. Valendo-se da observação da natureza, ele nos ensina sobre a vida, os sabores, o amor, a amizade, o canto dos pássaros e faz muitas analogias para facilitar o entendimento.
Autocárcere
Foi assim
Condenei-me sem delito
Impus-me ao cárcere sem provas
Trancafiei-me em mim mesmo
Quebrei a chave por dentro
Perpetuei-me na cela
Até o fim
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Sonia Salim