À
enxadrista Ayred Antara
Entardecer,
casas escuras
Ao
longe, vestígios de luz
No
perfil da bela enxadrista
ciência
e arte, estratégia e tática
Jogos
de habilidade
No
esporte, treinamento
Rei
e rainha
no
tabuleiro da paciência
Raciocínio
lógico
No
coração, a música marca o ritmo
Ela
fita o oponente
com
olhos negros, enigmáticos
Motivação,
objetivos
na
articuladora dedicada
criativa
e confiante
O
adversário é sagaz
calculista,
seguro como o rei
O
tempo... um opressor
Torres,
peões, cavalos e bispos
brancos
e pretos
tabuleiro
de casas claras e escuras
distração
do coração de Caíssa
a
musa grega do xadrez
Extensão
de leitura:
Fernando Pessoa - Odes de Ricardo
Reis
Filme: Fim de Jogo: Kasparov e a Máquina
Que lindo! Mágico! Obrigada por me tornar musa dessa maravilhosa obra de arte!
ResponderExcluirMuito grata, musa inspiradora e enxadrista, Ayred Antara. A sua postura, o seu olhar e a concentração diante do tabuleiro de xadrez são enigmáticos, indecifráveis. É preciso mesmo eternizar tudo isso num poema que dê asas à imaginação. ;) Beijos!
ExcluirBonito poema, me lembra o de Jorge Luis Borges.
ResponderExcluirJosé Carlos, que maravilha o seu comentário! Eu estou muito agradecida. Fui conhecer o poema de Jorge Luis Borges e fiquei encantada, vou dar um jeito de fazer um link para uma página que tenha ele postado.
ExcluirVenha sempre nos visitar.
Abraços! Sonia Salim
Que lindo! Adorei...
ResponderExcluirParabéns, Sonia e Ayred! ☺
Obrigada, Marli, a sua visita nos honra muito. Sempre bem-vinda! Beijos! Sonia Salim
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