Dengoso menino
Onde está você?
Desistiu da vida
Ou está brincando
De esconder?
Moleque peralta
Das belas letras
Que alimentava
Amor inocente
Onde está você?
Venha conversar
Abrir a sua alma
Engajar no sono
Embalar na rede
Leia para mim
O livro da vida
No asfalto duro
Infiel e escuro
Venha, menino
Deite-se aqui
Quero acariciar
O seu coração
A dor é saudade
Lindo, Sonia! Quantos gostariam de ouvir e de sentir essas palavras. Parabéns, sempre.
ResponderExcluirSonia! O que disse o teu leitor Ivan, eu pensei também: quantos - inclusive eu - gostariam de ouvir estas palavras! Amada Sonia, eu encontrei-me nessas tuas palavras! Beijos e abraços apertados.
ResponderExcluirQue graça, Sonia! Um poema cheio de afeto, adorei, bjosss
ResponderExcluirSonia,
ResponderExcluircomo sempre vc arrasa na dança das palavras. Ficaram lindas.
beijos
adriana
ResponderExcluirO que houve com o menino? Ele se foi?
Agora me deu curiosidade em saber... Será que, em outro poema, você conseguiria descrever o que seu coração poderia compor além desse ponto, como visão própria ou como resposta do menino?
Isso não é um desafio, mas uma oportunidade para você nos apresentar um pedacinho a mais do seu poder de criação.
Lindo poema, Madrinha Sonia! Gostei de ler e até me senti no colo da protagonista.
Beijão pra você!
Esse menino peralta
ResponderExcluirQue ora pula
Ora chora
Ora canta
Ora amola
Ressurge hoje em meu coração,
No teu
E no daqueles que acreditam no amor
Venha menino compor
A saúde
A vida
O calor...
Parabéns pelo lindo poema, #ostra querida. Como sempre, é uma explosão de emoções visitar o seu blog; que, desta vez, traduziu-se em poema. Apesar de simples e sem esmero, surgiu de repente, vindo do coração, como inspiração poética e não deu pra não registrar. Bjão! :)
@Fitoplancton
Fito, ontem eu fui dormir e pensei em você, na falta que a sua alegria faz. E hoje, emoção, ao receber teus comentários poéticos.
ExcluirObrigada!Sucesso! Beijos!
Sonia Salim
O menino não é mais menino? Perdeu a inocência no asfalto duro? Não tem mais quem o embale e o proteja? O menino não tem mais a rede e poderia estar envolvido em outras redes menos saudáveis? Que capacidade, Sonia, traduzir, na minha interpretação, com ternura, a falta de ternura.
ResponderExcluirSou seguidor da senhora no Blog, no YOUTUBE e em outros aplicativos das redes já há bastante tempo e, sendo assim, recebi a notificação do vídeo que fez para declamar o seu antigo poema “Amor de Menino”.
ResponderExcluirPor grandiosa coincidência, certa vez eu li um poema perdido por aí que parecia ser a resposta do antagonista para os questionamentos elaborados em seu poema, então hoje, oportunamente, pesquisei até que achei o tal poema para postá-lo aqui no Blog da senhora. Não precisa publica-lo, basta que a senhora o leia atentamente para concordar ou discordar da minha humilde percepção...
"A DOR DE MENINO"
E o menino partiu
No silêncio profundo
Afastou-se, sumiu!
Desapareceu no mundo
Levou com ele a dor
Sem cor e sem sabor
Mas com puro ardor
Do seu grande amor
Na fuga reabilitar
A perda que marcou
Um coração em mágoas
E o sonho que apagou
Não adianta ofertar
Suplicar ou disfarçar
Quando se tenta criar
A repulsa do odiar
E por isso o menino
Seguiu seu caminho
Pelo asfalto duro
A procura de carinho
E a cada cidadezinha
A beira do asfalto duro
O menino espera encontrar
Um amor que seja maduro
Mas por enquanto
O menino ainda caminha
Seguido pelo pranto
Sobre a contínua linha
Passou a andarilho
No acostamento abandonado
Por um coração de brilhos
Que o deixou perturbado
E assim seguirá
Maltrapilho e cansado
Até que encontre alguém
Que apague seu passado
E lhe dê novo amor
Verdadeiro e de paixão
Pra que volte a sentir
O pulsar do seu coração
Autor desconhecido
O poema que você trouxe é do poeta Alexandre Taissum e está aqui: http://soniasalim1.blogspot.com/2012/11/a-dor-de-menino.html
ExcluirÉ importante ter o cuidado de postar trabalhos de autores conhecidos com os devidos créditos.
Obrigada por apreciar o nosso trabalho, isso nos deixa felizes.
Com todo o respeito à sua pessoa, eu desejo que considere as sugestões de um seguidor:
ResponderExcluir1-Faça seus filmes em locais mais silenciosos onde não haja ruídos. Creio que em sua Cidade haja praças silenciosas e floridas, margens de lagos ou rios, quintal de casa, etc;
2-Ao fazer os cortes, mude a posição da câmera para que não se perceba a pausa que - eu imagino – a senhora faz para decorar o texto;
3-Outras sugestões ficam a cargo de uma câmera fixa e mãos livres para que os gestos corporais acompanharem os gestos faciais, olhares perdidos quando os textos exigirem e quaisquer ações teatrais que enriqueçam os seus belíssimos poemas.
Não fique zangada, senhora, mas são cenas que eu gostaria de assistir em suas atuações.
Obrigado por compreender, senhora Sonia Salim.
Grata pelas sugestões enriquecedoras. No momento o objetivo é focar mais na expressão facial, é proposital.
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