Sonia
Salim
Navegávamos pelos mares
Muitos assuntos combinados
E eu...
Admirava suas filosofias
E você...
Nem sei dizer o que viu em mim
Fizemos acordo e selamos
Cumplicidade e aliança
Você levou meu endereço
Com planos de voltar
Mas o tempo passou
E eu só vejo você de longe
Ligeiro é o seu caminhar
Limitado pela distância
Nenhuma palavra
Então...
Eu prossegui minha vida
Sou a mesma
Insensata e criadora
As ilusões?
Ainda permeiam meus sonhos
Eu vendo encantos
No canto
De sereia
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“As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu
canto: seu silêncio.” O silencio das
sereias, conto de Franz Kafka
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Muito bom, Sonia!!! Uma gracinha!! Uma semana maravilhosa para você, beijo.
ResponderExcluirOi, Daniella, muito grata. Tenha uma semana abençoada!
ExcluirBeijos!
Sonia Salim
Quem nunca foi seduzido pelo canto da sereia?
ResponderExcluirEncantamento,ilusão,danada ela não? rsrs
Suzana, eu penso que nós temos um pouco desse canto dentro de nós. E você já concordou comigo, não? rs
ExcluirBeijos, querida! Grata sempre.
Sonia Salim
ResponderExcluirComo sempre, sonhadora... Mas o que mais me chamou a atenção no seu poema é que, a personagem ainda tem ilusões na esperança de voltar a sonhar ("As ilusões? Ainda permeiam meus sonhos").
Lindo poema, Sonia Salim. Você sabe expressar emoções, por isso a admiro muito e sempre procuro seguir seus conselhos.
Muito grata, Sheila, pela presença mais uma vez aqui conosco. Ah, é tão gostoso sonhar, imaginar e criar ilusões para que a vida fique um pouco mais serena. Posso dizer um segredo? Eu amei o final deste poema porque ele sugere algo que contagia e atrai as pessoas. Eu dou muitas risadas com tudo isso. rs
ExcluirBeijos, querida!
Sonia Salim